quarta-feira, 20 de julho de 2011

O Homem que virou ponte


DEVANEIO DO OLHAR (a Newton Navarro)

Uma vez, em Paris...
O Sena
Porcalhou minha pena
...Uma vez, em Lisboa...
O Tejo
Porcaria meu gajo

Já o Potengi
Com seus músculos à mostra
Estrela de pedra e cal
Cordas, cantil e alforje
Com dunas plantadas no chão
Alíseos no horizonte
Só nele e em mais nenhum
Meu coração será ponte...

Capitão Mouro
Julho de 2011