Blog Anárquico Carnavalesco e Místico de Poesia e Video-poesia e intervenções em Tecnologia de Informação e Comunicação
domingo, 8 de março de 2009
Mulher, Melancia, Mais Valia, Poesia
Politicamente incorreto
Mas vocês podem ficar certos
Que não tenho preconceitos
Pois cada um tem seu direito
E é ditado popular
Que gosto não se pode julgar
E eu jamais julgaria
Mas de mulher e de poesia
Não entendo como não gostar
Na política é uma variedade
Dos que não gostam de dinheiro
E se chamam até de companheiro
Tem marxista e comunista
Socialista e trotskista
Tem os que querem reivindicar
E os que querem logo revolucionar
Mas de que adianta a mais valia
Se na planificação da economia
A revista play-boy acabar
E ainda não terminei
Pois tem o lado capitalista
Que brigam muito, mas são artistas
Porque que se juntam bem ligeiro
Quando o assunto é dinheiro
E como poder multiplicar
Pois o rio só corre pro mar
E pra mim dinheiro não tem serventia
Se de mulher e de poesia
Eu milionário não souber gostar
Sem falar em religião
Que além do Cristianismo
Tem o Budismo e o Hinduísmo
A Umbanda o Judaísmo
Tem até o Islamismo
Onde Deus se chama Alá
Tem Evangelho Quadrangular
E Adventista do Sétimo Dia
Mas um mundo sem mulher e sem poesia
Somente o diabo podia inventar
A poesia e a mulher
Têm grandes semelhanças
Podem ser puras como crianças
Ser sedutoras ou vingativas
Resignadas ou explosivas
E o coração fazer sangrar
Tem mulher fruta dando em pomar
Tem mulher jaca, maça e melancia
A mulher fruta virou mania
Mas não tem jeito deu enjoar
Para Borges, ela é só um elemento a mais
Pessoa, não a quer para amar
A quer para sonhar
Bandeira, não lhe adora a beleza
Mais a vida que nela é alteza
Para Neruda, ela é essencial
E sua eloqüência silencial
È a palavra mágica que o poeta esculpe
E quem não gosta que me desculpe
Mas a mulher é fundamental
A poesia é como o amor
Tem que ser incondicional
Contraditória e passional
Uma pedra no meio do caminho
Uma furada de espinho
Uma topada de arrombar
Pra confundir e não pra explicar
E se por acaso um dia
Eu não, mais gostar de poesia
Já não saberei mais amar
Mas a vida nos guarda surpresas
E nem tudo se faz mercer
No agrado de nosso querer
E se me acordando um dia
Eu não, mais gostar de poesia
E diante do meu olhar
A moça Caitana pousar
Garanto que dormi de porre
Pois um poeta não morre
Mas com a morte foi xamegar.
Capitão Mouro
Dia da Poesia (14/03)
e dia da Mulher(08/03)
Março de 2009
capitaomouro2009.blogspot.com
leite.moura@supercabo.com.br
Ciências sociais UFRN
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
Cérebro, Coração, Peixeira e Pimenta.
Alexandre José Leite Moura-Ciências Sociais-Noite
Reação do texto
Os Paradigmas do Conhecimento
* ZILLES, U. Teoria do Conhecimento… (50-113). (Livro)
Em busca daquilo que realmente É
Que não tem tempo ou idade
Que TUDO determina, em VERDADE
Acima da idéia e da realidade
A própria irrevogabilidade
Que mesmo não sendo visível
É presença imprescindível
Que mesmo de fora da caverna
Aos de dentro seduz ou consterna
Que para os sentidos é confusão
E um desafio à razão
Que das idéias é a essência
E da alma é reminiscência
Imutável, singular, universal
Irrepreensível, irreal
É o estado final e completo
É o potencial e é o ato
Transcende a pluralidade
É zero a esquerda à unidade
É substrato e substância
Autonomia em última instância
É o movente não-movível
É o início imprevisível
O devir inatingível
É o “espírito absoluto”
Admirável atributo
É o perfeito contorno
O caminho de ida e retorno
Que suplanta a oposição
Entre o ser e a razão
É peixeira que corta sedenta
Faz picado com cicuta e pimenta
Do meu cérebro e do meu coração
Autoria: Alexandre Moura “Capitão Mouro” -UFRN- Agosto de 2008
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
"Endeavour"
Um movimento animal
Com ele busco a satisfação
Fujo do desagravo
É meu desejo positivo
Que me impulsiona à vitória, sempre....
A ultrapassar, continuamente...
Quem de mim, se sente adiante
È o meu direito de conquistar
Aquilo que me apetece
É a minha própria natureza
"Um perpétuo e irrequieto”
Desejo de mais poder
Parece ser minha sina
Parece ser minha sorte
“que só se estanca com a morte" .
Capitão Mouro
Outubro 2008
Ciência Sociais- UFRN -
Ciências Políticas-O Leviatã